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Teste do Galaxy S8 e S8 Plus

Teste do Galaxy S8 e S8 Plus

Estamos caminhando para um futuro em que o telefone celular basicamente se resumirá à tela com as informações que o usuário deseja consultar



Estamos caminhando para um futuro em que o telefone celular basicamente se resumirá à tela com as informações que o usuário deseja consultar. No caso do S8 e S8 Plus, o display ocupa 83% da face do smartphone, com direito à tecnologia AMOLED que faz as imagens serem mais iluminadas e as cores, muito mais vibrantes.

O Galaxy S8 tem display de 5,8 polegadas. Parece uma enormidade, mas há alguns truques para melhorar a pegada do dispositivo. A traseira também tem vidro curvado, por exemplo, em adição ao que se percebe logo de cara nas laterais curvadas. Com isso, o novo Galaxy fica mais ergonômico durante o uso.

 

O fim do botão home como conhecemos

Pode reparar: os celulares da Samsung no seu bolso ou no de seus amigos possuem como marca registrada três botões físicos que ficam na área inferior da frente do telefone, logo abaixo da tela. Eles servem para abrir os aplicativos mais recentes, exibir a tela inicial ou voltar à atividade anterior. Tem sido assim faz muito tempo, com a Samsung resistindo aos botões virtuais que fazem exatamente as mesmas coisas.

Não mais no Galaxy S8. O botão home e os outros dois companheiros se tornaram digitais, numa decisão que serve para adicionar "mais tela" ao smartphone. A novidade faz sentido, pois não é necessário interagir com essas funcionalidades quando o usuário está assistindo a um vídeo da galeria de imagens, do YouTube ou do app da Netflix. As atividades multimídia serão mais imersivas, segundo a companhia.

Falando em botões, a Samsung dedicou um especialmente à nova função batizada de Bixby. A assistente virtual controlada por voz tenta repetir aquilo que a Siri (Apple), Cortana (Microsoft), Alexa (Amazon) e Google Now (obviamente, Google) já realizam em outros modelos de telefone. O usuário fala comandos que são executados pelo dispositivo como num passe de mágica, embora com falhas ainda recorrentes.

Ainda há muito a melhorar nesse campo das assistentes virtuais. Por vezes elas não entendem o que dizemos ou não conseguem reproduzir orientações mais sofisticadas. A Bixby chega com a promessa de dar um passo à frente nesta seara. Por exemplo, tente dizer a ela "Envie as fotos mais recentes da viagem à Lisboa para a Carol no WhatsApp". De acordo com o diretor da Samsung brasileira, André Varga, no futuro será assim que a tecnologia vai funcionar. É uma possibilidade, portanto. Vale lembrar que a Bixby nem sequer entende o português no momento.

As especificações de sempre

Reparou que este texto até agora quase não falou da ficha técnica do Galaxy S8? Acontece que os smartphones premium já funcionam muito bem e trazem o suprassumo da indústria da mobilidade. Já é assim faz dois ou três anos. Algumas especificações acabaram recebendo um papel coadjuvante. De toda forma, aposto que você tem dúvidas, então vamos a elas.

Neste lançamento, por exemplo, a câmera principal continua com 12 megapixels. Deve ser a mesma do Galaxy S7, do ano passado, porém com atualizações. O consumidor pode esperar fotos espetaculares e um excelente desempenho em ambientes de baixa luminosidade, tal qual na geração anterior.

O Galaxy S7 e o iPhone 7 Plus competiram cabeça a cabeça para ver quem levava o título de celular com a melhor câmera de 2016, pois qualquer das opções é formidável. O S8 deve seguir essa mesma lógica.

Quem gosta de selfies tem um motivo a mais para desembolsar a grana pedida neste smartphone: a câmera frontal pulou de 5 para 8 megapixels. Ainda não foi possível testar a fundo o componente supostamente mais parrudo, e por isso vamos deixar o veredito para o review final do S8 e S8 Plus. A perspectiva é boa.

O processador é um octa-core da marca Exynos, pertencente à Samsung. Os mais aficionados por tecnologia devem estar se perguntando como fica a questão do processador Snapdragon 835, fornecido pela Qualcomm. Eis a resposta oficial: este modelo será usado exclusivamente no mercado americano.

Ao menos nas primeiras impressões, o Galaxy S8 se mostra um telefone impecável. Não há falhas aparentes, apesar de estar certo de que o teste mais completo irá desnudar problemas. Ele chega ao mercado para bater de frente com o suposto iPhone 8, é bem verdade, mas no momento precisa se preocupar com o LG G6. O smartphone da LG também tem tela gigante (sem curvas) e cantos arredondados. Algumas pessoas até diriam que os dois telefones se parecem.

O Galaxy S8 tem preço a partir de US$ 720 nos Estados Unidos, o que dá por volta de R$ 2.245. Não é preciso ter bola de cristal para dizer que vai custar bem mais do que isso no Brasil. Quando ele chega ao mercado nacional? Ainda não se sabe, mas o país é visto como prioritário por executivos da Samsung. Lojistas americanos vão recebê-lo a partir de 21 de abril.

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